sábado, 31 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

Entendendo Equação do 1º Grau

Para compreender o básico de uma equação do 1º grau.

Acesse o Link abaixo:
http://docs.google.com/present/edit?id=0ATw-ZDsoCnH3ZGd6N3I5N2JfM2NoZ2QyNWdk&hl=pt_BR

Poesia Matemática

Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia Doidamente
Por uma Incógnita.

Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a,
do Ápice à Base,
Uma Figura Ímpar;
Olhos rombóides, boca trapezóide,
Corpo otogonal, seios esferóides.

Fez da sua
Uma vida Paralela a dela
Até que se encontraram
No Infinito.
"Quem és tu?" – indagou ele
Com ânsia radical.
"Sou a [raiz da] soma dos quadrados dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."

E de falarem descobriram que eram -
O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs -
Primos-entre-si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas sinoidais.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclideanas
E os exegetas do
Universo Finito.

Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E, enfim, resolveram se casar
Constituir um lar.
Mais que um lar,
Uma perpendicular.

Convidaram para padrinhos
O Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
Sonhando com uma felicidade
Integral
E diferencial.

E se casaram e tiveram uma secante e três cones
Muito engraçadinhos
E foram felizes
Até aquele dia
Em que tudo, afinal,
Vira monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
Freqüentador de Círculos Concêntricos.
Viciosos.

Ofereceu-lhe, a ela,
Uma Grandeza Absoluta,
E reduziu-a a um
Denominador Comum.

Ele, Quociente, percebeu
Que com ela não formava mais
Um Todo,
Uma Unidade.

Era o Triângulo,
Tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era a fração
Mais ordinária.

Mas foi então que o Einstein descobriu a
Relatividade
E tudo que era expúrio passou a ser
Moralidade
Como, aliás, em qualquer

Millôr Fernandes